Este é o primeiro princípio da arquitetura contínua que o Adriano nos mostra neste post: https://theroosters.org/post/368609934
Do ponto de vista pessoal é meu favorito pois nos faz pensar nas plataformas que criamos no médio e longo prazo e não como algo perene (é inegável pensar que há plataformas com data pra morrer, mas não sei se são tão comuns assim). Mas não é tão óbvio quanto a descrição básica nos diz:
- Produtos de arquitetura. Evoluir de projetos para produtos e focar o time em seus clientes. Arquitetar produtos é mais eficiente do que apenas desenhar soluções pontuais para projetos.
Mas não é algo tão óbvio assim: a linguagem pode nos confundir e por isto acho que vale à pena uma discussão: pra começar entendendo o que se entende por "produto" e "projeto".
O produto como algo que essencialmente não terá um fim pré-determinado: é criado para ser mantido e evoluído no médio e longo (a partir do curto) prazo.
O projeto como algo que tem restrições temporais muito mais rígidas: data de concepção, evolução e finalização. E por finalização, finalização mesmo: as evoluções acabam ali.
Mas tem de ficar claro também por que seria mais eficiente e quando seria mais eficiente, pois há plataformas que, como disse, nascem pra ser perenes (basta pensar em projetos voltados pra marketing ou comunicação em agências por exemplo) ou outros que, pior, são concebidos como perenes mas se tornam produtos com o tempo (daí o ganho com eficiência).
Acho este um belo ponto pra gente conversar também, o que acham?